A Microsoft revelou suas mais recentes máquinas virtuais da série HBv para Azure, projetadas para oferecer desempenho excepcional graças aos processadores AMD EPYC personalizados. Esses processadores exclusivos contam com memória HBM3 integrada, até 352 núcleos de CPU Zen 4 e impressionantes 6,9 TB/s de largura de banda de memória.
As novas máquinas virtuais HBv5 podem ser configuradas com entre 400 e 450 GB de memória HBM3. Cada VM é composta por quatro processadores, cada um equipado com 88 núcleos de CPU Zen 4, proporcionando até 9 GB de memória HBM3 por núcleo. Essa notável capacidade de memória, diretamente conectada à CPU por meio de um interpositor, oferece velocidades de acesso significativamente superiores às da DRAM convencional, garantindo um desempenho otimizado.
Uma das principais vantagens das novas VMs HBv5 da Microsoft é sua impressionante largura de banda de memória, um fator crítico que frequentemente se torna um gargalo para usuários corporativos de CPUs. Para superar esse desafio, a Microsoft uniu forças com a AMD para desenvolver processadores especificamente projetados para mitigar essas limitações. Segundo a Microsoft, os novos sistemas Azure HBv5 oferecem até 8 vezes mais largura de banda de memória em comparação com os concorrentes, além de serem até 35 vezes mais rápidos do que servidores HPC com 4 a 5 anos de vida, que já estão próximos do fim de seu ciclo de hardware.
Essas novas VMs redefinem os padrões de desempenho em largura de banda de memória. Em termos relativos, elas tornam as gerações anteriores de máquinas virtuais HBv da Microsoft significativamente mais lentas. De acordo com os relatórios, os processadores da série HBv5 dobram a largura de banda da Infinity Cache em relação aos processadores AMD EPYC padrão. Eles também contam com conectividade Nvidia Quantum-2 InfiniBand de 800 Gb/s para uma rede de alto desempenho. Além disso, essas CPUs foram projetadas sem SMT (Simultaneous Multithreading) e otimizadas para cenários de locatário único, oferecendo maior segurança e desempenho.
De certa forma, a adoção da memória HBM3 pela AMD resolve um desafio semelhante ao abordado pela tecnologia 3D V-Cache. Ambas as soluções aproximam a memória de alta velocidade da CPU, superando as limitações da DRAM tradicional. No caso do 3D V-Cache, a memória é integrada diretamente à CPU como um cache L3 adicional. Já a HBM3 atua como uma espécie de cache L4, conectada à CPU por meio de um interpositor.
Com maior largura de banda e latência significativamente reduzida em comparação à DRAM convencional, a HBM3 permite que os núcleos da CPU acessem dados de forma mais rápida e eficiente. Isso resulta em melhorias substanciais em uma variedade de cargas de trabalho.
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