A equipa de Call of Duty admitiu publicamente que o seu mais recente lançamento, Call of Duty: Black Ops 7, "não correspondeu totalmente às expectativas dos jogadores". Numa declaração oficial publicada a 9 de dezembro de 2025, os criadores detalharam os seus planos para apoiar o jogo atual e repensar a estratégia de lançamentos futuros da série.
Para responder às preocupações imediatas, a equipa irá disponibilizar um fim de semana de teste gratuito para os modos Multijogador e Zombies de Black Ops 7, acompanhado de um evento de XP a dobrar para incentivar a participação dos jogadores. Foi também prometido um apoio sazonal "sem precedentes", garantindo que a primeira temporada será a maior da história da série e que as atualizações continuarão até que o jogo atinja os padrões de qualidade e inovação desejados.
No entanto, o anúncio mais significativo é uma mudança drástica na frequência dos lançamentos. Doravante, o estúdio deixará de lançar títulos consecutivos da mesma subsérie, como dois jogos Black Ops ou Modern Warfare seguidos. O objetivo é concentrar-se na produção de jogos com melhorias "significativas e não incrementais", sinalizando uma transição de atualizações iterativas para uma inovação mais substancial.
Esta mudança estratégica parece ser impulsionada por vários fatores. Em primeiro lugar, há um evidente desgaste causado pelo ritmo implacável de lançamentos anuais da franquia. Call of Duty: Black Ops 7 chegou ao mercado apenas um ano após Call of Duty: Black Ops 6, seguindo o mesmo padrão observado em lançamentos anteriores, como os de Modern Warfare. Em segundo lugar, o desempenho inicial de vendas de Black Ops 7 foi decepcionante, com um número de jogadores inferior ao de títulos recentes, além da forte concorrência de outros jogos de tiro, que acabaram por desviar a atenção do público. Por último, tanto a receção crítica quanto as reações da comunidade foram mais severas do que o habitual. Críticos apontaram uma campanha inconsistente e pouco desenvolvida, algo raro para uma franquia conhecida por suas experiências cinematográficas em single-player.
A decisão de desacelerar os lançamentos consecutivos das sub-séries é um movimento pragmático, mas pode estar longe de resolver os problemas estruturais de um modelo anualizado. Embora alternar entre sub-séries possa mitigar o cansaço dos jogadores e oferecer mais tempo aos desenvolvedores para polir cada título, o facto de a franquia continuar a lançar novos jogos anualmente ainda apresenta riscos. Sem mudanças mais profundas na filosofia de desenvolvimento, existe o perigo de que os futuros jogos continuem a parecer apressados ou apenas incrementais.
O sucesso desta estratégia dependerá da capacidade da equipa em introduzir inovações significativas na jogabilidade, nos sistemas e no conteúdo, em vez de se limitar a melhorias cosméticas ou pequenas atualizações no serviço ao vivo. Os próximos lançamentos de Call of Duty serão um teste crucial para determinar se essas mudanças representam uma nova direção ou apenas uma estratégia de marketing repaginada.
Para a franquia, esta pode ser uma oportunidade de inaugurar uma nova era: ciclos de desenvolvimento mais longos e títulos mais polidos para cada sub-série, sem abrir mão da presença anual no mercado. Se bem executada, essa abordagem pode restaurar a confiança de jogadores e críticos, permitindo que Call of Duty recupere da receção morna de Black Ops 7. Enquanto isso, os fãs mais dedicados ainda têm poucas alternativas à altura do icónico franchise. Resta torcer para que os desenvolvedores consigam resolver os problemas que dececionaram parte do público à medida que a Season One avança.
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